miércoles, 14 de noviembre de 2012

Foi inevitável.

Era necessário correr sem parar, sem piscar, sem deixar de respirar, transpirar, mover mover, braços em ritmo, peito em linha, coração lançando sons pum e forte pum e forte. Corre, corre, nao para.

Inevitável. Corria e ainda assim o chão rachava qual sertão. Corria corria e os números aumentavam do 1 ao 30 ao 31. Cresciam atrás dela. Não podia parar, não podia cair. Números passam 24.

Corria e chegava à margem de um abismo semental, não podia parar. Deixou ali seu sexo, seu nome, seu amor maligno. Deixava veneno e corria.

Chegava ao extremo e corria. Chegava ao omertxe e corria.

Saía do fim, chegava do começo, pensava pensava. Não parava, não entregava nada, levava sua carga e corria corria braços impulsados, seu cóxis pesava e corria.

Nunca chegava, nunca chegava, não podia findar, não podia deixar de fazer o que fazia.
Máquina maldita, corpo, mente, mente corpo, e o corpo não mente, não trai, não finge. Cai, deita, morre, pára.

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quero um para com acento. PÁRA.



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